sábado, 22 de janeiro de 2011

Uma ressalva

Em matéria recente, o jornal Correio de Uberlândia trouxe a informação de que o time do Uberlândia Esporte Clube está em segundo lugar na preferência dos uberlandenses. Em primeiro lugar aparecem times do Rio e São Paulo e, claro, Atlético e Cruzeiro. Não vou questionar a matéria, porém quero fazer ressalva em nome daqueles que como eu tiveram o prazer de acompanhar o verdão nos áureos tempos de Juca Ribeiro lotado, quando, digamos assim, existia time de futebol na cidade. Naquele tempo, o UEC era roubado aqui e em BH, mas o time era tão bom que batia no galo e na raposa lá e aqui, apesar do apito amigo. O que quero dizer é que para mim e para os torcedores daquela época é impossível torcer por Atlético e Cruzeiro por conta das muitas sacanagens da federação e da arbitragem. Portanto, não podemos ser incluídos no contingente dos que têm Atlético e Cruzeiro como times do coração. Repito: quem acompanha o periquito deste aquele tempo em que o Mairon César (ponta esquerda do Dão) fazia o Nelinho de bobo, não torce para os times da capital. Quanto ao UEC, só resta lamentar e encerrar este post como se estivesse iniciando uma história infantil: era uma vez uma cidade por nome Uberlândia onde existia um time chamado Uberlândia Esporte Clube. The end, uai!

A título de esclarecimento

No meu último post dei boas-vindas ao palhaço Tiririca por adentrar as fileiras políticas do nosso Brasil varonil. Foi o bastante para que alguns internautas se manifestassem dizendo-se revoltados com o que escrevi. A entrada do Tiririca para a Câmara dos Deputados, afirmam, é extremamente negativa para o país porque se trata da ação de um oportunista despreparado que nada de proveitoso poderá fazer em benefício da sociedade. O bordão "pior do que tá, não fica", segundo eles, é uma afronta ao bom governo que o Lula fez e um desrespeito total aos políticos sérios que procuram nos representar dignamente. A todos esses amigos que se manifestaram quero esclarecer que em nenhum momento defendi a candidatura do Tiririca ou de artistas de um modo geral. Tudo que fiz foi um questionamento puro e simples: se um corrupto pode se candidatar, por que um analfabeto (no caso o Tiririca) não pode? Negar a canditatura do Tiririca seria como admitir que em nosso país analfabeto é pior que ladrão. Foi o que procurei rebater em meu post. Quanto à candidatura do Tiririca, só tenho a dizer que se estivéssemos em um país onde a política fosse coisa séria, certamente não haveria espaço para ela. Mas o que temos no momento? Dois milhões de partidos pulando de galho em galho e trocando alianças de acordo com a conveniência e com seus próprios interesses. O povo brasileiro, isto é, eu, você e mais 170 milhões de pessoas somos um mero detalhe. Números no censo do IBGE.