sábado, 22 de janeiro de 2011

A título de esclarecimento

No meu último post dei boas-vindas ao palhaço Tiririca por adentrar as fileiras políticas do nosso Brasil varonil. Foi o bastante para que alguns internautas se manifestassem dizendo-se revoltados com o que escrevi. A entrada do Tiririca para a Câmara dos Deputados, afirmam, é extremamente negativa para o país porque se trata da ação de um oportunista despreparado que nada de proveitoso poderá fazer em benefício da sociedade. O bordão "pior do que tá, não fica", segundo eles, é uma afronta ao bom governo que o Lula fez e um desrespeito total aos políticos sérios que procuram nos representar dignamente. A todos esses amigos que se manifestaram quero esclarecer que em nenhum momento defendi a candidatura do Tiririca ou de artistas de um modo geral. Tudo que fiz foi um questionamento puro e simples: se um corrupto pode se candidatar, por que um analfabeto (no caso o Tiririca) não pode? Negar a canditatura do Tiririca seria como admitir que em nosso país analfabeto é pior que ladrão. Foi o que procurei rebater em meu post. Quanto à candidatura do Tiririca, só tenho a dizer que se estivéssemos em um país onde a política fosse coisa séria, certamente não haveria espaço para ela. Mas o que temos no momento? Dois milhões de partidos pulando de galho em galho e trocando alianças de acordo com a conveniência e com seus próprios interesses. O povo brasileiro, isto é, eu, você e mais 170 milhões de pessoas somos um mero detalhe. Números no censo do IBGE.

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